Descubra quais são os tipos de garça mais conhecidas no Brasil e como diferenciar cada uma delas, pois as garças são aves que são encontrada sempre próximo a corpos hídricos como lagos, rios e até mesmo pântanos.
Essas aves possui hábitos peculiares, além de ser animais curiosos e belos.
Hoje no blog dos pássaros vamos trazer aos nosso leitores alguns tipos de garça mais conhecidas no Brasil e como diferenciar cada uma delas.
Além disso, a garça-moura é uma das aves mais populares do mundo, sendo encontrada nos mais diversos países desde a América até o continente Europeu.
Já no Brasil, é possível ver a ave garça desde biomas como o pampa até a floresta Amazônica.
As garças podem até ser confundida com outros pássaros quando vista de longe, porém elas possui asas compridas, pescoço longo e pernas compridas também.
A beleza dessas aves enfeita as mais diferentes paisagens e também é importante para os ecossistemas.
Características gerais das garças
As garças são aves extremamente elegante, elas possuem pernas e dedos compridos, pescoço fino e bico longo pontiagudo.
Com relação ao pescoço, altamente flexível é bem característico e tem formato de “S”.
As garças possui plumagem rica em um tipo de pó, o qual é produzido como substituinte da gordura que aves em geral possuem, e tem como função impermeabilizar e dar elasticidade às penas.
Tipos de garça
Garça-branca-grande
A garça branca grande (Ardea alba) é um tipo de garça da ordem Pelecaniformes conhecida apenas como garça-branca.
A garça branca grande é completamente branca, tem bico longo e amarelado, e as pernas e dedos negros, ela mede, em média 90 cm.
Esta ave se alimenta-se de presas aquáticas, depois de aproximar-se sorrateiramente com o corpo abaixado e o pescoço recolhido e perfurar, com o bico, o seu alimento, esticando seu longo pescoço.
Garça-moura
A garça-moura (Ardea cocoi) é uma ave da ordem Pelecaniformes, família Ardeidae conhecida como socó-grande, maguari, socó-de-penacho, baguari, mauari, garça-parda, garça-morena e joão-grande.
A garça-moura é uma ave que vive solitária fora do período reprodutivo, quando reúne-se nos ninhais.
Porém mesmo nesse período, a maioria mantém-se isolada durante deslocamentos para alimentação.
A garça-moura é a maior garça do Brasil com envergadura de 180 cm e 125 cm de altura, podendo pesar até 3,2 kg.
Garça-vaqueira
A garça-vaqueira (Bubulcus ibis) é uma ave campestre, pertencente à família Ardeidae, conhecida como garça-boieira ou carraceiro
A garça-vaqueira é uma ave nativa do norte da África e do sul da Europa, mais especificamente da Península Ibérica.
Além disso, ela exibe uma plumagem branca, bico, pernas e pés amarelados.
O nome popular deve-se ao hábito das aves de seguir rebanhos de gado (e outros animais de grande porte) para pegar insetos, que espantam ao caminhar, daí o nome Vaqueira.
Ao contrário de outras garças, esta caça sua comida longe da água. Esta garça também se alimenta de moscas nas costas desses animais.
Quando o gado está em terreno pantanoso, ele também forrageia no solo e também se alimenta de répteis, peixes e até outras aves.
Garça-azul
A garça-azul (Egretta caerulea) é uma tipo de garça também é conhecida pelo nome de garça-morena.
No entanto, ela pode ser encontrada do sul dos Estados Unidos ao sul do Brasil e Uruguai, em lamaçais do litoral.
A garça-azul chega a medir até 52 cm de comprimento, tendo uma coloração escura com tons azulados.
Ela possui a cabeça e pescoço violáceos, bico, tarso e dedos anegrados, e quando juvenil é branca, passando por um estágio de transição malhado, também apresenta as pernas esverdeadas e os olhos com íris amarelada (claros).
Garça-branca-pequena
A garça-branca-pequena (Egretta thula ) é um tipo de garça ocorre na América temperada e tropical, com ampla distribuição no Brasil.
Além disso, esta espécie chega medir até 54 cm de comprimento, possuindo plumagem branca e no período reprodutivo, bico e pernas negros e dedos amarelos.
A garça-branca-pequena habitat nas Beira de lagos, rios e banhados e vive em ambientes com a água salobra até a beira da praia, capturando presas que o mar lança na areia.
Garça-noturna-coroada
A garça-noturna-coroada (Nyctanassa violacea) é um tipo de garça da família dos ardeídeos típica dos manguezais dos Estados Unidos até o norte do Peru e o sul do Brasil.
A garça-noturna-coroada também é conhecida de savacu-de-coroa ou garça-coroada, dorminhoco, matirão, mutirão, sabacu-de-coroa e tamatião.
Esta garça mede cerca de 60 cm de comprimento, com a cabeça e as penas nucais brancas e dorso cinzento.
A garça-noturna-coroada habita manguezais, pântanos, planícies de marés, rios e lagos próximos à costa.
Garça tricolor
A garça-tricolor (Egretta tricolor) é uma ave pertencente à família Ardeidae, encontrada no Golfo do México, América Central, Caribe, Colômbia, Venezuela, Brasil e Peru.
A garça-tricolor mede 60–70 cm, com envergadura de 95 cm, a cabeça, pescoço, manto, superfície superior das asas e cauda azul ardósia.
O queixo e a parte da frente do pescoço são brancos, com uma linha fina marrom ou cor de ferrugem continuando até a parte superior do peito; barriga, flancos e garupa brancos; longas penas nas costas marrom-púrpura.
As penas ornamentais da época de reprodução incluem várias penas brancas curtas e filiformes na parte de trás da cabeça.
Penas lanceoladas filamentosas de comprimento curto a médio, lilás a violeta, no pescoço posterior, sob o pescoço e nas laterais do peito.
E penas escapulares filiformes marrons lenhosas que se estendem para ou além da cauda quando totalmente crescidas.
Garça-real
A garça-real (Pilherodius pileatus) é uma ave da família Ardeidae também conhecida como garça-morena, acaratimbó, acaratinga, acará
Este tipo de garça possui hábitos solitários encontrada do Panamá ao Paraguai, Bolívia e em grande parte do Brasil.
A garça-real mede cerca de 51-61 cm de comprimento, possuindo plumagem branco-amarelada, capuz negro e longas penas nucais brancas, região perioftálmica e base do bico azuis.
Ela se alimenta de peixes, sapos, rãs por isso que é bastante comum que garça-real fique próximo das margens de rios ou lagoas, ficando paradas a espera da presa, que a pegam em um golpe certeiro.