Arau-gigante (Pinguinus impennis) é uma espécie extinta de ave da família dos alcídeos conhecida também como alca-gigante que vivia no Atlântico Norte.
Além disso, o seu território original compreendia uma vasta região do Canadá a Noruega, incluindo a Islândia, ilhas Britânicas, França e norte da Espanha.
O arau-gigante era incapaz de voar, passava a maior parte da vida na água, de onde saía apenas na época do acasalamento.
Ele formava grandes colônias em ilhas rochosas isoladas, com fácil acesso ao mar e alimento em abundância por perto.
Hoje no blog dos pássaros vamos trazer aos nosso leitores algumas informações sobre essa ave e as causas da sua extinção.
Poucos locais atendiam a esses requisitos, então a ave provavelmente nunca teve mais de vinte colônias de reprodução, das quais apenas seis são conhecidas.
No inverno, migrou para o sul em pares ou pequenos grupos.
Característica do arau-gigante
O arau-gigante era uma ave que media até 85 cm de altura e pesava cerca de 5 kg.
Além disso, o seu dorso era preto, enquanto que a parte ventral tinha cor branca, e o bico era curvo, forte, negro e com ranhuras na superfície.
Por outro lado, durante o verão a plumagem apresentava uma mancha branca sobre cada olho, que desaparecia no inverno e dava lugar a uma faixa branca entre os olhos.
Já as suas pequenas asas, de apenas 15 cm de comprimento, não lhe permitiam voar.
No entanto, o arau-gigante era um exímio nadador que mergulhava a mais de 70 metros de profundidade e conseguia prender a respiração por 15 minutos, mais que uma foca.
Alimentação
O arau-gigante se alimentava basicamente de peixes.
Reprodução do arau-gigante
Para servir como local adequado de nidificação, as ilhas rochosas precisavam ter praias inclinadas para facilitar o acesso ao mar.
Tais exigências eram muito limitantes e acredita-se que a ave nunca teve mais de 20 colônias de reprodução.
Distribuição e habitat
O arau-gigante viveu nas frias águas costeiras do Atlântico Norte ao longo das costas do Canadá, nordeste dos Estados Unidos, Noruega, Groenlândia, Islândia, Ilhas Faroé, Irlanda, Grã-Bretanha, França e norte da Espanha.
A ave saiu da água e só desembarcou para se reproduzir, mesmo descansando no mar quando não estava em época de reprodução.
As colônias da espécie variaram da Baía de Baffin e do Golfo de São Lourenço, no Canadá, por todo o extremo norte do Atlântico, incluindo a Islândia e as Ilhas Britânicas, até a Noruega.
Causas da extinção do arau-gigante
O arau-gigante era uma ave que foi caçado por humanos desde os tempos pré-históricos.
A extinção aumentou dramaticamente com o advento do transporte marítimo, pois os ovos e a carne das aves serviam de alimento para os marinheiros.
Eles também matavam os araus para uso como isca de pesca e até para lenha, a queima dos corpos gordurosos liberava óleo suficiente para manter uma chama acesa.
A pressão sobre a espécie aumentou à medida que suas penas se tornaram uma matéria-prima popular para travesseiros.