Beija-flor-de-costas-violeta: características, reprodução, alimentação e habitat
O beija-flor-de-costas-violeta ( Thalurania watertonii) é uma ave apodiforme da família Trochilidae.
Esta espécie de beija flor é ameaçada de extinção ele é endêmico da Mata Atlântica nordestina, encontrado em florestas húmidas nos estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e, possivelmente, no extremo norte da Bahia.
Hoje no blog dos pássaros vamos trazer aos nosso leitores algumas informações sobre essa maravilhoso pássaro e origem.
Características do beija-flor-de-costas-violeta
O beija-flor-de-costas-violeta mede aproximadamente 11,5 cm e o dimorfismo sexual é pronunciado, machos com o dorso azul-arroxeado, com a cabeça verde e o ventre verde metálico, com a cauda esbranquiçada.
Asas e cauda bifurcadas pretas, bico preto, fêmeas com partes inferiores cinzentas, partes superiores esverdeadas e asas pretas e cauda preta com ponta branca.
Reprodução do beija-flor-de-costas-violeta
O beija-flor-de-costas-violeta faz o seu ninho em forma de taça profunda e é feito de material macio, como fiapos de lâminas de xaxim e paina de gravatá.
A parede externa é acarpetada com fragmentos de folhas, líquens, musgos, etc., firmemente colados com teias de aranha.
O ninho é preso a garfos ou pequenos galhos com teias de aranha, a fêmea põe normalmente 2 ovos brancos, com reprodução entre novembro e fevereiro.
Alimentação
Esta espécie se alimenta principalmente de carboidratos, conseguidos através do néctar das flores, mas come também pequenos artrópodes.
Habitat
O beija-flor-de-costas-violeta habita em florestas estacionais semideciduais, as matas ombrófilas, e as áreas úmidas de elevada altitude que são encontradas em regiões semi-áridas de Pernambuco e Paraíba,
Distribuição geográfica
Esta espécie é endêmico do Brasil, ocorre em Pernambuco, Alagoas e Sergipe, com fortes possibilidades de existência no nordeste da Bahia.
Estado de conservação da espécie
O beija-flor-de-costas-violeta é listada como uma espécie em perigo pela Lista Vermelha da IUCN, devido à redução contínua de suas populações, principalmente devido à extensa e contínua perda de habitat e ao desmatamento na região nordeste.
Além disso, a sua área de ocupação é menor que 500 km2 e sua população é severamente fragmentada, com o número total estimado em menos de 2,500 indivíduos, com cada subpopulação contendo menos de 250 aves.