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Biguatinga: espécies, características, canto, alimentação e hábitos

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A biguatinga (Anhinga anhinga) é uma ave suliformes da família Anhingidae conhecido também como carará, calmaria, maria-preta, peru-d’água, mergulhão-serpente, biguá-bicolor, anhinga, arará, meuá, miuá e muiá.

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Hoje no blog dos pássaros vamos trazer aos nosso leitores algumas informações sobre essa maravilhosa ave e origem.

Além disso, ao contrário do pato mergulhão, a natureza foi generosa com o seu bico, as mandíbulas serrilhadas ajudam a biguatinga a segurar melhor suas presas, sobretudo as escorregadias.

Quando está com a plumagem úmida, costuma fazer o próprio balé e abre largamente as asas e a cauda sob o Sol.

Subespécies

A biguatinga possui duas subespécies reconhecidas:

– Anhinga anhinga anhinga: pode ser encontrado na ilha de Trinidad e Tobago e do norte da América do Sul até o norte da Argentina;
– Anhinga anhinga leucogaster: pode ser encontrado no sudeste dos Estados Unidos da América até o Panamá, em Cuba e na Ilha dos Pinus.

Características do biguatinga

caracteristicas do biguatinga
caracteristicas do biguatinga

Mede cerca de 88 centímetros de comprimento, pesa entre 1,2 e 1,35 quilos e sua envergadura atinge cerca de 120 centímetros.

Ave aquática, semelhante ao cormorão, mas com asas esbranquiçadas (em tupi Biguatinga significa cormorão branco).

Tem um pescoço fino e muito longo (20 vértebras), tipicamente angulado medialmente.

O bico longo, muito pontiagudo, em forma de punhal e serrilhado, próprio para fisgar peixes.

Cauda longa, espatulada e com estrutura particular, pois as retrices são rígidas e onduladas transversalmente, assemelhando-se a um prato útil para fortalecer as penas que atuam como lemes ao nadar debaixo d’água.

Tem dimorfismo sexual, sendo a fêmea distinguida do macho pela coloração creme no pescoço, tórax e costas.

O macho tem uma crista preta e é de cor mais clara. Imaturo com dorso marrom, quase sem branco nas asas e bico amarelo.

Reprodução do biguatinga

reproducao do biguatinga
reproducao do biguatinga

Eles são monogâmicos e o mesmo ninho pode ser usado pelo casal em anos posteriores.

Além disso, ela constrói seu ninho em árvores em pequenas colônias, às vezes entre colônias de garças e corvos-marinhos.

O ninho será construído pela fêmea, mas é o macho quem seleciona e traz o material.

A fêmea constrói o ninho tecendo gravetos trazidos pelo macho e enchendo-o de galhos vivos e folhas verdes.

O ninho geralmente é construído em um galho pendurado sobre a água ou em áreas abertas na copa das árvores.

O acasalamento ocorre dentro do ninho e a fêmea geralmente põe de 3 a 4 ovos azuis ou brancos com ela intervalo de 1 a 3 dias entre uma atitude e outra.

O macho auxilia na incubação, que dura entre 25 e 30 dias, chocando colocando os pés sobre os ovos.

Os machos são geralmente muito territoriais e detectarão qualquer ameaça ao N defender seu território com exposições extensas e até mesmo brigas.

Quando ameaçados, os filhotes de penas brancas podem mergulhar em águas abertas abaixo do ninho (a uma altura de 4 a 6 metros), fugindo por mergulho.

O filhote é alimentado por ambos os pais, geralmente encontrado aos pares e em bandos durante a época de reprodução, ou misturado com biguás, em outros períodos.

Canto do biguatinga 

Alimentação

biguatinga se alimenta de peixes, anfíbios, cobras-aquáticas e outros organismos aquáticos em mergulhos longos.

Esta ave captura sua presa dardejando-a com seu afilado bico semiaberto, à semelhança de uma “fisga”, mas não a retém entre a maxila e a mandíbula serrilhada.

Fotos do biguatinga

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Hábitos

Vive ao longo de rios e lagos ladeados por florestas. Prefere águas interiores com vegetação marginal exuberante e árvores com troncos secos, que são menos comuns no litoral.

Quando não estão pescando, nadam lentamente, deixando pouco do pescoço e da cabeça, ou apenas a cabeça, o que for superfícies.

É tão estreito que parece uma continuação do pescoço, dando a impressão de ser uma cobra d’água.

Ao nadar nesta posição, mantém o bico levantado quase na vertical e pousa em árvores secas.

Ele voa alternadamente batendo asas com planador e ele paira em grande altitude, sua silhueta então se assemelhando a uma esbelta cruz preta imponente cauda longa.

Grita com o pescoço esticado mostrando sua bolsa amarela na garganta, dentro da Amazônia, ocorrem migrações locais.

Fora da época de reprodução podem ser encontrados em bandos ou espalhados entre os corvos-marinhos.

Sou Graduado em ornitologia pela (UFRJ) Universidade Federal do Rio de Janeiro, sou um amante da vida natural, é focado em sempre levar boas informações aos leitores.