Cravina: origem, espécies, características, alimentação, hábitos e reprodução
A cravina é muito simples de se reconhecer, pois sua plumagem é bastante característica.
A Cravina possui o nome científico de Coryphospingus pileatus pertence a família Thraupidae e em inglês é chamado de Pileated Finch.
Ele também é conhecido como abre-fecha, maria-fita (Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba), Galinho-da-serra, batalha, tico-tico-do-sertão, tico-tico-rei.
Primavera (Rio Grande do Norte), galo-de-campinha (norte da Bahia), cristinha (interior da Bahia), sibispo, soldadinho e tico-tico-de-mato-virgem (Minas Gerais).
Origem do pássaro cravina
A origem do pássaro cravina é do norte da colômbia e vai até o norte da venezuela. Porém ele também pode ser encontrado na Ilha Margarita, na costa da Venezuela.
Subespécies do pássaro cravina
Existem três subespécies reconhecidas deste pássaros elas são:
– Coryphospingus pileatus pileatus: esta espécie de pássaro ocorre na região leste do Brasil, do leste do Maranhão, Piauí, Ceará atravessando todo o Nordeste até os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro;
– Coryphospingus pileatus rostratus: esta espécie é encontrada na Colômbia na região árida do alto Vale do rio Magdalena. Parecida com a anterior, mas possui um bico notavelmente maior e uma cauda menor.
– Coryphospingus pileatus brevicaudus: esta espécie de pássaro é encontrado no norte da Colômbia, norte da Venezuela, Ilha Margarita, na costa da Venezuela. Além disso, ele também difere da forma nominal por possuir os loros de um cinza mais claro e a cauda mais curta.
Características da cravina
A cravina é um pássaro que mede cerca de 13,5 centímetros de comprimento e pesa entre 12 e 18 gramas.
O macho desta espécie apresenta coroa na coloração preta com píleo de coloração vermelho vibrante que nem sempre fica exposto mas torna-se um belo ornamento quando este se apresenta eriçado.
Além disso, a sua coloração geral é cinza, sendo que as porções superiores do corpo como face, dorso asas.
Por outro lado a cauda de coloração cinza escuro e as porções inferiores do corpo como garganta, peito, ventre e crisso de coloração cinza claro.
Já os olhos escuros da Cravina apresentam contrastante anel periocular branco.
O bico deste pássaro é cônico e apresenta a maxila de coloração cinza e a mandíbula na coloração cinza-rosada.
Já a fêmea é bastante semelhante ao macho, inclusive apresentando o anel periocular branco.
Entretanto não apresenta a coroa preta e o belo píleo vermelho.
A sua coloração em geral é pardo-acinzentada, sendo mais escura na porção superior e mais clara na porção inferior do corpo.
Além disso, a cravina juvenil da espécie apresenta o peito e os flancos com forte estriado escuro e o restante da plumagem bastante semelhante a plumagem da fêmea da espécie.
Canto do pássaro cravina
Alimentação da cravina
A cravina é predominantemente granívoro, esmagando as sementes com o bico, come também insetos e outros artrópodes.
Hábitos
Em gaiola a Cravina costumam não tratar dos filhotes, que precisariam ser passados para ama-seca. Reproduzem melhor em viveiros arborizados.
Costuma cruzar com o Tico-Tico-Rei-Vermelho (Coryphospingus cucullatus).
Reprodução
A reprodução do pássaro cravina ocorre da seguinte forma, ele constrói o ninho em formato de tigela, semi-esférico.
Além disso, cada ninhada geralmente tem entre 3 e 5 ovos, tendo de 2 a 3 ninhadas por temporada.
Os filhotes nascem após 13 dias, seu ninho é parasitado pelo vira-bosta (Molothrus bonariensis), que coloca os ovos para a fêmea da cravina chocar.
Fotos do pássaro cravina
Distribuição geográfica do pássaro cravina
Ele é encontrado na Argentina, Bolívia, Paraguai e Peru e no Brasil (RS, SC, PR, MT, MG e GO.
É encontrado com frequência em locais sombreados, tais como pomares, cafezais, capoeiras, cerrados, campos e matas secundárias.
A Cravina apresenta um comportamento discreto e solitário, vivendo sozinhos boa parte do ano, juntando-se as vezes, durante a alimentação, com outros pássaros comedores de sementes.
Se pretende ler mais artigos parecido com esse, recomendamos que veja: Arara de Canindé.