Cricrió: características, reprodução, alimentação, canto, hábitos e habitat
O cricrió (Lipaugus vociferans) é um pássaro da família Cotingidae conhecido também como cricrió-seringueiro, tropeiro, biscateiro, namorador, capitão-do-mato, poaieiro e seringueiro.
Hoje no blog dos pássaros vamos trazer aos nosso leitores algumas informações sobre essa maravilhosa ave e origem.
Além disso, o cricrió age como um alarme na mata, iniciando o canto quando algum animal grande ou pessoa entra em seu território.
Ele também é uma variação regional no canto, sendo que o dos indivíduos da Mata Atlântica é mais rápido que o dos amazônicos.
Portanto, é considerada a mais barulhenta das espécies de aves amazônicas.
Características do cricrió
O cricrió é um pássaro de pequeno porte que mede entre 24 e 28 centímetros de comprimento e seu peso varia entre 67,2 e 82,6 gramas.
Além disso, a sua cor predominante cinza amarronzada e nas partes inferiores são mais pálidas que as partes superiores.
Com relação a garganta deste pássaro é mais pálida que o peito e o ventre.
A íris é cinza, e o bico é preto na maxila e na mandíbula a coloração é escura, apresentando a base rosada.
Já os tarsos e pés são escuros, e os juvenis são similares aos adultos, porém apresentam uma mais coloração acastanhada nas asas e retrizes.
Reprodução do cricrió
O seu ninho é feito em uma forquilha de galho, e os machos se agregam em grupos de até 18 indivíduos, embora o mais comum sejam grupos menores entre 4 e 10 indivíduos.
Hábitos
Este pássaro possui o habito de acompanhar bandos mistos de aves ocasionalmente.
Ele é muito difícil de ser visto, devido a sua cor se parecer às folhagens, embora seu canto seja bastante comum nas florestas bem preservadas.
Alimentação
O cricrió se alimenta de frutos, eventualmente de insetos.
Habitat
Esta espécie de pássaro habita no estrato médio de florestas altas, tanto de terra firme quanto de várzea, no entanto, e raramente eles vão até as bordas.
Canto do cricrió
Fotos do cricrió
Distribuição geográfica
O cricrió esta presente em toda a Amazônia brasileira e também em florestas residuais do Pernambuco ao Espírito Santo.
No entanto, os demais países amazônicos – Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.