32 Espécies de aves do cerrado mais conhecidas
Conheça as espécies de aves do cerrado mais conhecidas e que também podem ser encontradas em outros biomas.
Além disso, o cerrado é um ecossistema rico em vários aspectos, como o hídrico e a flora, mas não se limita apenas a esses citados, há também as aves do cerrado.
Segundo registros de cientistas, cerca de 935 espécies de aves ocorrem no Cerrado, das quais 787 também são encontradas em outras áreas, e 148 espécies são específicas do Cerrado.
No caso das aves, sua capacidade de voar torna difícil definir uma ave como específica de um único bioma.
Hoje no blog dos pássaros vamos trazer aos nosso leitores algumas informações sobre as espécies de aves do cerrado mais conhecidas.
Espécies de aves do cerrado mais conhecidas
Ema
A ema (Rhea americana) é uma ave do cerrado bastante conhecida e com peso de aproximadamente 30 kg, sua carne pode ser utilizada como alimento.
Além disso, essa ave é constantemente encontrada no sistema de campo, porém, considerando a sua distribuição em outras regiões do mundo, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) atribui a ela o status de espécie quase ameaçada.
Seriema
A seriema ou seriema de pernas vermelhas (Cariama cristata) possui peso relativo de 2 a 3 kg, transita com maior frequência no subsistema de campo de cerrado.
Além disso, segundo a IUCN, tal espécie apresenta risco mínimo de extinção, estas aves são comuns, mas incomuns em todo o seu alcance, e em alguns lugares eles ainda são caçados por sua carne.
A seriema é uma ave inconfundível e inconfundível de floresta aberta, arbustos espinhosos e pastagens montanhosas.
Seu tamanho grande, pernas vermelhas brilhantes e bico, e crista solta proeminente torná-lo uma espécie visualmente distinta.
Pavãozinho-do-pará
O pavãozinho-do-pará (Eurypyga helias) é uma ave do cerrado que quando adulto possui peso de até 500 g e é comum transitar no subsistema de matas ciliares, e segundo a IUCN, também apresenta risco mínimo.
Jaó
O Jaó (Crypturellus undulatus) é uma espécie de ave típica do cerrado do Brasil Central, possui o peso aproximado em fase adulta de 800g.
Além disso, essa espécie apresenta risco mínimo de extinção, segundo a IUCN.
Inhambu-chororó
O inhambu-chororó (Crypturellus parvirostris) , é a menor espécie do seu gênero, medindo cerca de 19 centímetros, é mais comum encontrá-la nos subsistemas de cerrado, cerradão e mata.
Codorna-do-nordeste
A codorna-do-nordeste (Nothura boraquira) é uma espécie de ave do cerrado da família dos tinamídeos.
Esta espécie também é conhecida popularmente de ihambuí, pedrês, codorninha, inhambu-pedrês e codorniz.
A codorna-do-nordeste se alimenta de insetos, grãos e frutinhas silvestres.
Coruja-orelhuda
A coruja-orelhuda (Asio clamator) também é uma ave do cerrado essas caçadoras noturnas empoleiram-se em densa folhagem, onde sua camuflagem os torna difíceis de encontrar, e pastam em pastagens para pequenos mamíferos.
As corujas orelhudas são ágeis, com audição tão aguda que podem arrebatar a presa em completa escuridão.
Além disso, quando adulto, elas chegam a pesar até 500g.
Coruja-buraqueira
A coruja-buraqueira (Athene cunicularia) recebe esse nome por cavar buracos no solo, e vive cerca de 9 anos em habitat selvagem.
Esta espécie costuma viver em campos, pastos, restingas, desertos, planícies, praias e aeroportos.
Esta é uma ave diurno e noturno, atividade principal durante o crepúsculo, apesar de também caçar à noite.
Caburé
A caburé (Glaucidium brasilianum) é tão pequena quanto um pardal e é sem dúvida uma das menores corujas do mundo, com cerca de 16,5 centímetros e pesa cerca de 63 gramas.
Além disso, esta ave tem duas cores de plumagem, como outras corujas.
Existe uma forma cinza com uma cauda listrada de branco e um peito com bordas cinza claro, a cor dominante de toda a plumagem, marrom-avermelhado.
É possível, encontrar exemplares cuja cauda é da mesma cor e as faixas brancas são quase indistinguíveis.
Suindara
A Suindara (Tyto alba) é uma das duas famílias de aves que inclui diversas espécies de corujas, a outra sendo a Strigidae.
Ela possui o tamanho médio para grande, e tem a cabeça grande no formato característico de coração.
E também é uma ave do cerrado é vive em uma variedade de habitats abertos e semiabertos, durante o dia pode ser encontrada dormindo ou nidificando em torre de igrejas, edifícios e sótão de casas.
Arara-azul-grande
A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) é uma ave que pesa em sua fase adulta cerca de 1 kg, é mais encontrada nos subsistemas de veredas e ambientes alagadiços, porém pode transitar em todos outros subsistemas do cerrado.
Além disso, das quatro espécies de araras-azuis tipicamente sul-americanas a arara-azul-grande é a maior representante.
Arara-canindé
A arara-canindé (Ara ararauna) chama a atenção por suas cores e beleza exuberantes, ele é, dentre outros animais exóticos, um dos mais desejados.
É uma ave da família dos papagaios que desperta a curiosidade em seu habitat natural para aqueles que o observam.
A arara-canindé habita na mata virgem das regiões ocidentais do Panamá, sul da Colômbia, Equador, norte do Peru, Venezuela, Trinidad, Brasil, Bolívia, Paraguai e norte da Argentina.
Arara-vermelha
A arara-vermelha (Ara chloropterus) é uma ave do cerrado e pode ser encontrada em outras regiões, é nativa das florestas do Panamá, Brasil, Paraguai e Argentina.
E a sua alimentação é baseada em sementes, frutas e coquinhos, por esta razão, ela se torna um pássaro popular entre criadores iniciantes, e não é incomum para alguém começar sua jornada de criação de aves de estimação com uma arara-vermelha.
Papagaio-verdadeiro
O papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) é uma ave do cerrado que tem o temperamento dócil e amigável, também possui maior capacidade de reproduzir sons.
O papagaio-verdadeiro é brincalhão e inteligente e pode ser encontrados no Brasil nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
Periquitão-maracanã
O periquitão-maracanã (Aratinga leucophthalma) habita florestas úmidas, semi-úmidas, pântanos, florestas de galeria e palmares de buriti nas planícies, até 2500 metros.
Esta ave que possui peso em sua fase adulta de 300g, e ele ocorre nos subsistemas de veredas e ambientes alagadiços e campo.
Mutum-de-penacho
O mutum-de-penacho (Crax fasciolata) é uma espécie grande e de hábito terrestre, os machos são primariamente pretos com topete encaracolado, com a barriga e crisso brancos.
O mutum-de-penacho é uma ave que mede cerca de 83 centímetros de comprimento e pesa 2,7 quilogramas.
Além disso, o macho é preto com a região da barriga branca e a fêmea tem a plumagem preta listrada de branco, cabeça e pescoço preto, peito canela e barriga bege.
Jacucaca
A Jacucaca (Penelope jacucaca) é uma espécie de ave do cerrado de grande porte da família dos cracídeos, pertence ao grupo dos jacus.
Ela é endêmica da região Nordeste do Brasil restrita à áreas semiáridas de Caatinga.
Além disso, atualmente a jacucaca está listada como vulnerável pela Lista Vermelha da IUCN devido à caça e a destruição de seu habitat natural.
Aracuã-do-pantanal
A aracuã-do-pantanal (Ortalis canicollis) é uma ave do cerrado e pode ser encontrada em outros lugares.
Com relação aos seus habitats naturais são as florestas secas tropicais ou subtropicais e florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude.
Pomba-galega
A pomba-galega (Patagioenas cayennensis) mede entre 25,5 e 26,5 centímetros de comprimento e pesa entre 167 e 262 gramas.
Além disso, esta ave possui alto da cabeça, pescoço, manto e peito são da cor vinho, o restante da plumagem é cinza-azulado, a nuca tem reflexos metálicos.
Pomba-trocal
A pomba-trocal (Patagioenas speciosa) é uma ave do cerrado e pode ser encontrado nas florestas úmidas e capoeiras altas, florestas de galeria e campos com árvores esparsas, esta espécie quando adulto pesa em torno de 200g.
Juriti-pupu
A Juriti-pupu (Leptotila verreauxi) é encontrada em habitats mais florestais no cerrado, e quando na fase adulta pesa aproximadamente 200g.
Pomba-de-bando
A pomba-de-bando (Zenaida auriculata) é um pombo selvagem encontrado desde as Antilhas até a Terra do Fogo, com distribuição isolada em todo o Brasil, formando bandos compactos no NE durante a migração
Tucano toco
Tucano toco (Ramphastos toco) também pode ser encontrado no Cerrado e na Mata Atlântica pode-se encontrar a espécie em maior número, em rápidas visitas a pomares e árvores com frutos.
O Tucano toco possui característica marcante como um enorme bico alaranjado com uma mancha negra na ponta.
Tucano-de-bico-preto
Tucano-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus) é uma ave que mede cerca de 46 centímetros de comprimento e a sua principal característica, o bico na cor preta, é comprimido lateralmente na parte superior, característica visível conforme a iluminação, onde se percebe uma espécie de vinco.
Além disso, o bico pode ser todo preto, ou perto com uma linha amarelada na parte superior como em algumas ssp. amazônicas.
Ao redor do olho há uma área nua que pode ser vermelha ou azul já o papo varia de totalmente branco, indo ao amarelo até o laranja vivo.
Araçari-castanho
O araçari-castanho (Pteroglossus castanotis) é uma ave que mede 43 centímetros de comprimento e pesa entre 220 e 310 gramas.
Além disso, esta ave possui plumagem negra da cabeça à nuca, marrom castanha nas laterais da cabeça.
Ele também tem uma base larga no bico, de cor laranja, contornada por uma linha basal amarela mais fina.
Portanto, tanto a parte inferior da nuca, como a parte superior da garganta são pretas, a cor verde-escura recobre o dorso e contrasta com o vermelho do uropígio e coberteiras superiores da cauda.
O araçari-castanho possui o peito amarelo, recortado por uma faixa horizontal e contrastante, vermelha e o calção castanho.
Marreca-de-coleira
O marreca-de-coleira (Callonetta leucophrys) é uma ave do cerrado que ocorre com maior frequência nos subsistemas de veredas e ambientes alagadiços.
Asa-branca
A asa-branca (Dendrocygna autumnalis) é uma ave que habita em capim baixo alagado e, às vezes, em manguezais.
Além disso, elas podem crescer até 48 cm de comprimento, têm o dorso enferrujado, testa cinzenta, barriga preta, asas com uma grande mancha branca visível em voo, bico e patas vermelhas.
Pé-vermelho
O Pé-vermelho ou marreca de pé vermelho (Amazonetta brasiliensis) é uma ave de pequeno porte, que vive em lagoas e banhados, e até em pequenas coleções d’água, como córregos e poças formadas pela chuva e o seu dimorfismo sexual é caracterizado por possuir bico vermelho, mais verde nas asas e coloração lateral da cabeça variando de marrom na base do bico a um cinza claro próximo à nuca.
Anhuma-poca
A anhuma-poca (Chauna torquata) é uma ave anseriforme da família Anhimidae, ela é a ave símbolo do estado de Goiás, e esta presente também nas bandeiras das cidades de Guarulhos e Tietê.
Além disso, esta é uma ave que também pode ser encontrada no cerrado e quando chega na fase adulta pode pesar aproximadamente 3 a 4 kg.
Garça-moura
A garça-moura (Ardea cocoi) possui a face branca e preta, com o loro azul-claro, o resto do corpo é coberto por penas azuis-cinza e com manchas pretas na altura do flanco e do abdômen.
Geralmente é solitário e suspeito, exceto na época de reprodução. Fora da época de reprodução vive solitário quando se reúne nos ninhos.
No entanto, mesmo durante esse período, a maioria permanece isolada durante o deslocamento de alimentos.
Ele gosta particularmente de caminhar em águas rasas e escalar as pedras que cruzam as correntes do rio.
Curicaca
A curicaca (Theristicus caudatus) não é uma ave ameaçado de extinção nem corre algum tipo de risco ambiental.
Além disso, esta é uma ave do cerrado que também é encontrada em grande parte do Brasil, com maior concentração na ilha de Marajó, no Pará e no Pantanal de Mato Grosso.
Também é encontrado no Panamá e em todos os países da América do Sul (até mesmo na Terra do Fogo, Argentina).