Galinha-d’água: espécies, características, reprodução, alimentação, canto e habitat
A galinha-d’água (Gallinula galeata) é uma ave gruiforme da família Rallidae, conhecida também como galinhola, jaçanã-galo, peituda e frango-d’água.
Hoje no blog dos pássaros vamos trazer aos nosso leitores algumas informações sobre essa maravilhoso pássaro e origem.
Além disso, esta ave aquática é a das mais comuns em várias partes do Brasil, escasseia na floresta Amazônica e, surpreendentemente, não é muito frequente no Pantanal.
No entanto, antigamente ela era tratada como subespécie da Gallinula chloropus, do Velho Mundo.
Contudo, esta ave aquática de cor escura, encontrada em qualquer ambiente aquático, sendo frequentemente visto nadando e se alimentando do que encontra na superfície.
Subespécies
A galinha-d’água possui sete subespécies reconhecidas:
– Gallinula galeata galeata: ocorre da Venezuela, e Guianas até o norte da Argentina, Uruguai e Brasil, também ocorre na ilha de Trinidad no Caribe;
– Gallinula galeata cachinnans: ocorre do sudeste do Canada até o oeste do Panamá, também ocorre nos arquipélagos de Bermuda e Galápagos;
– Gallinula galeata cerceris: ocorre nas Antilhas no Caribe;
– Gallinula galeata barbadensis: ocorre em Barbados no Caribe;
– Gallinula galeata pauxilla: ocorre do leste do Panamá até o norte e oeste da Colômbia, na região árida do oeste do Equador e no noroeste do Peru;
– Gallinula galeata garmani: ocorre na região andina do Peru, Chile, Bolívia e no noroeste da Argentina;
– Gallinula galeata sandvicensis: ocorre nas ilhas do arquipélago do Havaí.
Características da galinha-d’água
A galinha-d’água é uma ave aquática que possui a coloração cinza escuro, ao longe parecendo negro, com uma série de linhas brancas, largas, abaixo da asa fechada.
Área branca sob a cauda. Na cabeça, um grande escudo frontal vermelho une-se à pele vermelha nua na base do bico, que é amarela com apenas a ponta visível.
Pernas e pés amarelados. Junto ao corpo, a perna é avermelhada.
Os dedos são longos e as pernas grossas, ambas verde-amareladas.
Os adultos têm um bico vermelho brilhante com uma ponta amarela, uma fina linha branca seguindo a curva das asas e duas manchas brancas na parte inferior da cauda.
Os juvenis são mais pálidos e cinzentos do que os adultos e não têm um bico distinto.
Reprodução da galinha-d’água
Os ninhos são construídos de plantas aquáticas em vegetação dentro do pântano, em suas margens ou em grandes plataformas flutuantes.
O sistema reprodutivo varia de pares, dois machos para uma fêmea ou vice-versa.
Às vezes põe seus ovos em outros ninhos de galinholas, deixando os pais adotivos para criar os filhotes.
É territorial na época de reprodução, aceitando outras galinholas nas proximidades fora dessa época.
O ninho é exposto ou semi-exposto, elaborado, flutuante, construído em 6 a 8 dias.
A atitude é composta por 9 ovos, de cor esverdeada com manchas castanhas claras e escuras distribuídas por toda a superfície.
O período de incubação é de 19 a 22 dias, os filhotes ficam no ninho por 1 a 2 dias.
Alimentação
A galinha-d’água caminha sobre a vegetação mais densa, caçando invertebrados, ocasionais pequenos vertebrados, embora sua alimentação principal seja de origem vegetal.
Habitat
É comum em lagos com vegetação aquática e margens pantanosas, geralmente é visto nadando perto da costa balançando a cabeça para frente e para trás.
Quando assustado, esconde-se na vegetação pantanosa. Nada muito bem, evitando o perigo.
Assustado, pode tentar voar desajeitadamente, usando suas asas para andar na superfície da água.
Apesar deste desempenho pouco convincente, é um excelente voador, dissipando-se à noite e emergindo em lagoas ou lagoas onde não existia.
Fotos da galinha-d’água
Canto da galinha-d’água
A galinha-d’água possui a vocalização agudo e emite um som kürrrk, estridulante ki-ki.
Distribuição geográfica
A galinha-d’água pode ser encontrada em todo o Brasil e em quase todo o continente americano, onde é encontrado desde o norte do Canadá até o Chile, Uruguai e Argentina.
Além disso, também ocorre nas ilhas do Caribe, os bandos que habitam as regiões mais frias do norte do continente americano migram para o sul durante o inverno daquela região.