A garça-vermelha (Ardea purpurea) é uma ave da família Ardeidae, conhecido como garça-imperial, garça-galega ou garça-roxa.
Hoje no blog dos pássaros vamos trazer aos nosso leitores algumas informações sobre essa maravilhoso pássaro e origem.
Além disso, esta espécie normalmente encontrada em terras pantanosas e pântanos no sul e centro da Europa, migrando de inverno para África.
Atualmente sua população está em declínio e, portanto, possui um Status de Conservação Vulnerável.
Apesar de ser uma espécie tímida, ainda é possível avistá-los com alguma facilidade em zonas húmidas como o Estuário do Tejo, os Sapais do Mondego e o Estuário de Aveiro.
Características do garça-vermelha
A garça-vermelha apresenta dimensões ligeiramente inferiores aos da garça-real, com 75 a 90 cm de comprimento.
Além disso, a sua plumagem tem tons de cinzento, variando esta tonalidade entre um cinzento mais escuro e tons rosados.
Esta esta espécie de ave apresenta uma característica mancha de tons púrpura debaixo da asa, bem visível, em voo.
Reprodução da garça-vermelha
Os ninhos são construídos em caniços densos muito próximos da água, sendo este tipo de vegetação a principal matéria-prima para a sua construção.
O ninho da prole e ambos os pais cuidam da prole até que estejam suficientemente desenvolvidos para se tornarem independentes.
Alimentação
A alimentação da garça-vermelha consiste essencialmente em pequenos peixes e insetos, podendo também caçar, pequenos mamíferos, anfíbios e répteis.
Conservação da garça-vermelha
Esta espécie está listada no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal com estatuto de Vulnerável. Globalmente, é classificado como menos preocupante pela União Internacional para a Conservação da Natureza.
Habitat
A garça-vermelha vive em pântanos de água doce abertos e rasos com vegetação pantanosa densa, lagos, margens de rios, manguezais, alagadouros costeiros, valas artificiais, canais, lagoas salobras, clareiras pantanosas etc, éuma ave altamente migratória.
Distribuição geográfica
Amplamente distribuído, ocorre na Europa, Ásia e África, visitante inesperado da Europa, registrado em junho de 1986 em Fernando Noronha junto à garça-vaqueira e a garça-branca e também em dezembro de 2017 na mesma ilha, sua ocorrência no Novo Mundo é considerada incomum.