Maçarico-do-alasca: características, reprodução, habitat e alimentação
O maçarico-do-alasca ( Calidris mauri) é uma espécie de ave da família Scolopacidae, conhecido em Portugal como pilrito-ocidental.
Hoje no blog dos pássaros vamos trazer aos nossos leitores algumas informações sobre essa maravilhoso pássaro e origem.
Além disso, esta é uma das espécies de aves limícolas mais abundantes na América do Norte, com uma população na casa dos milhões, no Brasil, é uma espécie visitante e foi adicionada à lista de aves do país em 2021.
Características do maçarico-do-alasca
O maçarico-do-alasca é uma ave que pequeno porte com 14–17 cm de comprimento, a ave possui pernas pretas, às vezes tingida de esverdeado ou acastanhado, com pequenas membranas entre os dedos, particularmente entre o dedo médio e o externo.
Bico deste maçarico é preto, ligeiramente curvado com ponta bastante fina, medindo cerca de 2,5–3 vezes a distância loral, a íris varia entre o marrom e o marrom escuro.
A plumagem reprodutiva dos machos ligeiramente mais avermelhada na cabeça, costas e escapulares, ja as fêmeas são maiores e mais pesadas. E os do juvenil distinta, apresentando quantidades variáveis de castanho.
Reprodução do maçarico-do-alasca
Os ninhos geralmente são depressões bem definidas na tundra, forradas de folhas, juncos e líquenes, bastante frágeis e frouxamente feitos.
As áreas de nidificação são pequenas ilhas de tundra ligeiramente elevada e bem drenada, dominadas por vegetação arbustiva de charneca, às vezes intercaladas com tundra mista de arbustos e tufos de juncos cercado por grandes extensões de tundra com tufos curtos e úmidos.
As fêmeas põem de 2 a 5 ovos, sendo 4 a quantidade mais comum, e os ovos têm cerca de 3,1cm de comprimento e cor creme manchado de marrom, a incubação dura 3 semanas e é compartilhada pelo casal.
Habitat
Habita em áreas úmidas, tanto no interior como no litoral.
Alimentação
Alimenta-se preferencialmente de invertebrados bentônicos de água doce e água salgada (em áreas de reprodução costeiras), insetos adultos e aranhas.
Por outro lado em áreas de descanso migratório costeiras e áreas de invernada, alimenta-se de invertebrados bentônicos marinhos, principalmente artrópodes, anelídeos poliquetas, moluscos bivalves e biofilme.