O painho-da-madeira (Oceanodroma castro) é uma ave que que pertence a família hydrobatidae, conhecido também como painho-da-ilha-da-madeira, roque-de-castro, painho, painho-da-madeira, alma-de-mestre, angelito, canitobo e jaba-jaba.
Hoje no blog dos pássaros vamos trazer aos nossos leitores algumas informações sobre essa maravilhoso pássaro e origem.
Além disso, esta é uma ave marinha de pequeno porte, ele possui a coloração geral preta e uropígio branco.
Características do painho-da-madeira
O painho-da-madeira é uma ave que mede 19 a 21 cm, envergadura de 44 a 46 cm, peso 40 g, a ave inteiramente preto-amarronzado, exceto uma larga faixa uropigiana branca que se estende de um flanco ao outro, pálida faixa cinza-amarronzada, diagonal através das coberteiras superiores das asas e o bico preto.
Reprodução do painho-da-madeira
Na época da reprodução, o painho-da-madeira reúne-se em colônias em ilhas do Atlântico (das Ilhas Berlengas e Açores até as ilhas Ascensão e Santa Helena) e do Pacífico (em remotas ilhas do Japão, no arquipélago do Avaí e nas ilhas Galápagos).
Esta espécie de painho faz seu ninho em tocas, onde põe um único ovo, oval, de cor branca, às vezes com manchas vermelhas pálidas.
A ave tem um período de incubação de cerca de 42 dias, sendo que os filhotes deixam o ninho com aproximadamente 64 a 73 dias.
Alimentação
O painho-da-madeira se alimenta de pequenos peixes, crustáceos e lulas.
Comportamento
Esta espécie voa ondulante com batimentos de asas incompletos interrompidos com pequenos deslizamentos em uma trajetória em zigue-zague.
Além disso, este espécie de painho não é facilmente avistado no mar sendo as melhores condições, para o atrair numa viagem pelágica offshore, vento forte acompanhado de uma mancha de óleo de peixe.
Habitat
O painho-da-madeira habita nas áreas tropicais dos oceanos Atlântico e Pacífico, no mar pode ser encontrado em pequenos grupos dispersos e às vezes em grandes bandos.
Fotos do painho-da-madeira
Distribuição geografica
Encontrado nas águas tropicais dos oceanos Atlântico e Pacífico. De ocorrência duvidosa no Brasil, constam registros mal documentados, de que a espécie alcança o litoral brasileiro desde o Pará até o Rio de Janeiro entre os meses de novembro e março.