Petrel peruano: características, reprodução, alimentação e habitat

Petrel peruano (Pelecanoides garnotii) é uma ave da família dos Procellariidae que pertence ao gênero dos Pelecanoides 

Os petréis peruanos reproduzem e ficam apenas na costa sudoeste da América do Sul , perto do Chile e do Peru , raramente são vistos mais ao norte nas águas equatorianas , mas provavelmente só caçam lá.

São aves pequenas e atarracadas, medindo de 20 a 26 cm e pesando cerca de 200 G. Seu bico preto é curto, mas forte, ligeiramente curvo com um pequeno gancho na ponta

Hoje no blog dos pássaros vamos trazer aos nosso leitores algumas informações sobre essa maravilhoso pássaro e origem.

Os petréis peruanos se alimentam de animais marinhos que caçam sob a superfície da água, mergulhando para eles com muita habilidade.

Eles se reproduzem , como todos os membros desta família e toda a ordem, em terra firme, especificamente em algumas ilhas próximas ao Chile e ao Peru.

Caracteristicas do petréis peruano

São aves pequenas e atarracadas, medindo de 20 a 26 cm e pesando cerca de 200 G. Seu bico preto é curto, mas forte, ligeiramente curvo com um pequeno gancho na ponta.

A narina tubular na mandíbula superior do bico é voltada para cima. Eles têm um grande tubo no esôfago , onde armazenam o alimento capturado.

As asas são relativamente curtas mas com músculos fortes , a cauda é pequena. As pernas com membrana cinza-azulada entre os três dedos estão localizadas na parte de trás.

São aves com uma estrutura corporal perfeitamente adaptada para a vida na água e para o mergulho, mas não adaptadas para se deslocar em terra, aí caminham desajeitadas e lentamente.

A cor das penas é principalmente escura a preta na parte superior, branca na parte inferior. As faces e as laterais do pescoço são acastanhadas a pretas, com listras brancas na nuca e nas omoplatas .

As penas das asas e da cauda são pretas, as bordas das asas são parcialmente bordadas de branco. Eles voam muito habilmente baixo acima da superfície com um rápido bater de asas, não se assustam nem mesmo com ondas altas e ventos fortes .

Ainda melhor do que voar, eles podem mergulhar, normalmente a uma profundidade de 30 m e excepcionalmente até 80 m, usando suas asas fortes como barbatanas e cauda e pernas como lemes .

Reprodução do petréis peruano

Eles se reproduzem , como todos os membros desta família e toda a ordem, em terra firme, especificamente em algumas ilhas próximas ao Chile e ao Peru.

Nidifica em cavidades rochosas e sob pedras, ou principalmente em tocas que cava com suas garras e bico em solo arenoso ou camadas de guano .

Os pássaros nidificam continuamente ao longo do ano, mais frequentemente no verão de dezembro a março, e o segundo pico é no inverno de maio a agosto, quando há mais comida.

Eles constroem um ninho ou toca e voam para dentro e para fora exclusivamente à noite. A fêmea põe um único ovo no qual ela se reveza sentada com o macho por 9 a 10 semanas.

Em seguida, o filhote é alimentado por ambos os pais com alimentos trazidos do bando durante as próximas 9 a 10 semanas antes da muda completa.

Alimentação do petréis peruano

Os petréis peruano alimentam-se principalmente de peixes pequenos, alevinos e crustáceos

Habitat do petréis peruano

São aves marinhas que voam bem e passam a maior parte da vida no mar, mas não se afastam muito da costa. Eles só saem em terra firme quando estão trazendo seus filhotes .

Eles vivem em uma área onde flui a poderosa, fria e muito nutritiva Corrente Peruana , trazendo água rica em oxigênio , minerais dissolvidos , plâncton , krill e subsequentemente muitos peixes pequenos e grandes do agitado Oceano Antártico . Se eles migrarem , suas rotas serão desconhecidas.

Ameaças 

A União Internacional para a Conservação da Natureza classifica os pica-paus peruanos como uma espécie em extinção . Nidifica cerca de 12.000 a 13.000 pares, mas apenas em algumas ilhas em uma área relativamente pequena .

Embora estas ilhas estejam em reservas naturais , com poucas excepções não existem guardas florestais nestas reservas.

Além disso, as ilhas estão em zonas nas quais o guano é colhido em intervalos de cinco a sete anos, o que destrói as tocas já concluídas e dificulta a abertura de novas no solo pedregoso.