Piau-de-costas-claras: características, reprodução, alimentação e habitat
O piau-de-costas-claras ( Phoebetria palpebrata) é uma ave da ordem dos Procellariiformes e da família Diomedeidae, conhecido como albatroz de manto de luz.
Hoje no blog dos pássaros vamos trazer aos nossos leitores algumas informações sobre essa maravilhoso pássaro e origem.
Características do piau-de-costas-claras
O piau-de-costas-claras é uma ave que mede 79 – 89 cm de comprimento e pesa entre 2,62 – 3,70 kg, possui envergadura de 183 – 218 cm.
Esta espécie de coloração totalmente cinza-amarronzado, com a cabeça, asas e cauda anegradas; asas com raques das primárias esbranquiçadas, bico preto com sulco mandibular azul ou violeta.
A cauda em forma de cunha; anel branco ao redor dos olhos não contínuo em forma de crescente, e o macho é ligeiramente maior que a fêmea.
Alimentação
Esta espécie se alimenta de lulas, peixes, krill, petréis e carcaças à deriva, característica que a distingue com uma ave saprófaga oportunista.
Reprodução do piau-de-costas-claras
O acasalamento se dá entre setembro e outubro, com a postura de apenas 1 ovo, a fêmea e macho se revezam na incubação do ovo por um período de 67 a 70 dias.
Durante a incubação os adultos podem viajar milhares de quilômetros, a fim de obter alimento para o seu sustento.
Os filhotes são alimentados pelos pais até que aprendam a voar, período que varia de 139 a 157 dias, a maturidade sexual se dá em torno de 12 anos.
Habitat
O piau-de-costas-claras vive perto da plataforma circumpolar de gelo da Antártida, ente 40 e 60 graus de latitude, e tem como predadores naturais petréis gigantes e gatos selvagens.
Canto do piau-de-costas-claras
O piau-de-costas-claras têm uma voz alta e estridente que lembra uma trombeta e, quando ameaçados, quebram suas contas ou utilizam um “gaaaa” rouco.
Ele usa vôo grande, usa chamadas recíprocas com desvios de tom baseados na posição da cabeça e, finalmente, usa a cauda mais à mostra do que outros albatrozes.
Distribuição geográfica
O piau-de-costas-claras é encontrado nas águas geladas dos mares subantárticos, e em agosto e setembro alcança a costa do Rio Grande do Sul (Brasil).