Surucuá-variado: espécies, características, reprodução, alimentação, habitat e canto

O surucuá-variado (Trogon surrucura) é uma ave da família Trogonidae, também conhecido como surucuá-de-peito-azul, perua-choca, pata-choca e peito-de-moça.

Hoje no blog dos pássaros vamos trazer aos nosso leitores algumas informações sobre essa maravilhoso pássaro e origem.

Além disso, os machos de ambas subespécies tem a cabeça e o peito azul-violetas, as costas verdes e branco sob a cauda.

Por outro lado, as fêmeas tem o peito cinzas, e sob a cauda é cinza com as pontas brancas.

Subespécies

O surucuá-variado possui duas subespécies, com colorido do ventre e do anel perioftálmico distintos:

– Trogon surrucura surrucura: ocorre no Brasil, do sul do Mato Grosso e Goiás até o Rio de Janeiro e para o sul até o Rio Grande do Sul; no Paraguai, Uruguai e nordeste da Argentina, possui barriga vermelha e anel periocular laranja-avermelhado;
– Trogon surrucura aurantius: ocorre no leste do Brasil, do estado da Bahia, Minas Gerais até o estado do Rio de Janeiro e norte de São Paulo, possui a barriga alaranjada e anel periocular amarelo-laranjado.

Características do surucuá-variado 

O surucuá-variado mede aproximadamente 26 cm de comprimento, possui duas subespécies com colorido do ventre e das pálpebras distintos.

O pescoço e peito na coloração azul escuro metálico e as bochechas e garganta na cor preta.

Tem olhos castanhos escuros com um anel laranja intenso sob os olhos, e o bico é curto e robusto, de cor marfim com tons de cinza esverdeado.

A mandíbula inferior é preta na parte do meio, a mandíbula superior termina em um pequeno gancho, o dorso é esverdeado, tornando-se turquesa à medida que a cauda se aproxima.

Nas asas, as coberturas secundárias são verde esmeralda com reflexos dourados, os quartos traseiros são cinza escuro, levemente marcados com uma barra branca.

A parte ventral e o crissus são vermelhos, a cauda é longa e escura, mostrando os tons azulados presentes no dorso e na garupa, e uma barra preta na ponta.

A parte inferior da cauda longa apresenta penas brancas estreitas com duas marcas enegrecidas na base que são facilmente visíveis quando o pássaro pousa.

Os tarsos são curtos e acinzentados como os pés, eles têm dedos muito específicos que lhes permitem agarrar firmemente os galhos em que estão pousados.

Os dois primeiros dedos estão voltados para trás e os outros dois dedos voltados para a frente.

Reprodução o surucuá-variado 

O surucuá-variado nidifica em cupinzeiros arbóreos, com o casal escavando o cupinzeiro íntegro.

Além disso, o ninho é geralmente construído alto o suficiente em uma árvore oca, muitas vezes em cupinzeiros arborícolas.

Com relação, a fêmea põe de 2 a 4 ovos brancos, a incubação dura entre 16 e 19 dias e é incubado por ambos os pais.

Já os jovens são alimentados pelo casal e deixam o ninho após um período em torno de 20 dias, e nascem em média dois filhotes, que vocalizam o tempo todo, mesmo quando os pais não os estão alimentando.

Alimentação

O surucuá-variado se alimenta de insetos, vermes, moluscos e frutas, especialmente do palmito juçara.

Habitat

Essa espécie de pássaro habita em matas e cerrados.

Hábitos

Durante a época de reprodução, o macho apresenta um comportamento muito territorial, não só na região onde se encontra o ninho, mas também defendendo as áreas onde se encontram as suas fontes de alimento.

Persegue outras aves e predadores, mesmo longe do local de reprodução, voando diretamente sobre o intruso, acompanhado de gritos.

São realizadas belas exibições de voo, abrindo as asas e expondo a cauda em leque, dando à ave uma aparência muito maior.

Esses vôos também são usados ​​como um sinal agressivo para outros machos, durante a exibição, a representação colorida do abdômen também é mais exposta, o que contrasta bem com a parte interna da asa de cor escura.

Fotos do surucuá-variado

Canto do surucuá-variado

Distribuição geográfica

O surucuá-variado pode ocorrer da Bahia ao Rio de Janeiro, Goiás, leste de Minas Gerais, sul do Mato Grosso e Rio Grande do Sul, também é vista no nordeste da Argentina e Paraguai.