Zabelê (Crypturellus zabele) é uma ave brasileira que pertence família dos tinamídeos, conhecida popularmente zebelê ou zambelê.
Hoje no blog dos pássaros vamos trazer aos nossos leitores algumas informações sobre essa maravilhoso pássaro e origem.
Além disso, esta espécie era considerada uma subespécie do jaó-do-sul do litoral do sudeste e sul do Brasil, do qual difere principalmente pelo colorido mais pálido, tendo sido elevada à condição de espécie em 2021.
O zabelê habita as matas de Minas Gerais e do Nordeste do Brasil, na caatinga, onde também é encontrado em floresta, cerrado e áreas com arbustos.
Características do zabelê
O zabelê é claro no pescoço, sobrancelha muito bem definida, garganta mais pálida, o peito com um tom castanho mais escuro e possui pernas amarelas ao invés de esverdeados.
Reprodução do zabelê
A reprodução desta espécie envolve a formação de haréns de fêmeas durante a época de acasalamento, que são fertilizados por machos solitários, contribuindo para os maus resultados obtidos quando se tenta reproduzir em cativeiro. Seus ovos são verde-água, em ninhadas de dois ou três.
Alimentação
O zabelê se alimenta de sementes, bagas, pequenas frutas, insetos e outros artrópodes.
Habitat
O zabelê habita as matas decíduas e de caatinga árborea.
Canto do zabelê
O canto do zabelê consiste num forte piado de três ou quatro notas, sendo a primeira descendente, e as demais lineares.
Além disso, existem variações particulares entre as vocalizações de populações regionais dos zabelês .
O canto do zabelê também é uma série de notas baixas e melancólicas woo wuh wuh wuh. baixa, profunda, de três a quatro sílabas, a primeira acentuada, fortemente descendente e prolongada, as outras curtas, sem flexão, seguindo horizontalmente em um nível ainda mais baixo.
Distribuição geográfica
O zabelê é uma ave endêmica do Brasil, onde ocorre desde o Piauí até o norte de Minas Gerais, Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Sergipe.
Ameaças do zabelê
O zabelê foi extinto localmente em muitas áreas onde anteriormente habitava, devido à caça e à destruição de seu habitat.
Além disso, a sua distribuição original era muito mais ampla, ocorria em toda área de Caatinga e Mata Atlântica do Centro de Endemismo Pernambuco pelo menos até o início do século XX.